terça-feira, 31 de maio de 2011

Como eu e você

Nem se percebe!

Uma pagina um pedaço

Meu pedaço em cada pagina

Uma lagrima compondo o sorriso

Um amor completando a solidão

A chuva e o castigo

A culpa e o perdão

Definem a cor linda da vida

Desenham no compasso

A mesma questão

Seria eu a beleza

E você a liberdade nua

Em uma mesma canção?

Incertezas.

A única certeza é que não há certeza,

Simulamos a verdade,

Para não mergulhar no infinito de interrogações

Que supomos ser a nossa existência.

E desculpe se meu sorriso não parecer o mesmo,

É que o brilho dos motivos se apagaram,

E me perdoe se algumas palavras ficaram pela metade,

É que as vezes elas insistem em não sair.

E desculpe se as lágrimas rolaram,

É que sua ausência me dá medo,

E que presença insatisfatória,

Essa de agora eu não mais te querer.

Foram os gritos que abalaram a sua face,

Foi o pranto de choro sem fim,

Que morbidade é essa  entre nos?

Que me recorda tanto a imensidão do deserto dentro de mim,

Entre mão e pés atados

Estou lamentando a falta imensa que te trago como um ponto sem fim.






A oração..

Quanto vento,

A tempestade me cercou,

E as lagrimas estão ao pé da cama,

De joelhos estou,

E o senhor esta a zelar por mim,

Acalenta meu coração,

Tira todo o mal que esta ao redor,

Me faz visível ao bem,

E invisível aos olhos ferozes,

Me faz renovar!

Me mostra a luz !

Me faz experimentar do fôlego divino!

O seu amor é tão terno,

Que mesmo ao chão,

O senhor me ergue,

Modifica minha vida,

Me carrega pelas montanhas,

Mesmo pecadora, jamais me abandonou

Eis mistério de sabedoria,

É fonte que não se acaba

É esperança que guia em meio a escuridão

É a condição do meu respirar.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A casa amiga

A minha casa o telhado partiu e nada sobrou.
Ao chão a casa aos pedaços ficou.
Era de palha era de madeira era o barro que terminou.
E as pilastras que me sustentavam, em pouco tempo se rachou.
Era a base da primeira casa, que no tempo do frio modificou.
Era o sol daquela janela que nunca mais verei a flor.
Era a casa, a pequena casa que na beira do mar se entregou.
Eram apenas pedaços de alguma amizade que ali ficou.
Era a casa dos caminhos risonhos que agora desmoronou .
Éramos nos a alegria, a tristeza e a saudade que ali sobrou.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Entre o Corpo e a Alma

A musica é um conjunto de símbolos particular.
Saber levá-la para sua vida é um dos grandes segredos de viver.
A musica é o dedilhar de corpos no salão.
É o som do instrumento CORPO.
É o alimento que sacia a alma,
É a sustentabilidade que afaga.
A DANÇA é o fôlego de vontade,
de persistência e de coragem.
Que grita o que você diz nos silêncios casuais.
É o evento que te faz respirar.
E é o amor e apenas ele que te faz dançar.
Que transforma o movimento em brilho.
Que te seduz sem nem mesmos olhar,
A vida é uma orquestra, onde o maestro só encanta com amor,
Só seduz com a melodia
E só marca com a dança.
Não exista VIVA!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estradas do Tempo

E quando estamos juntos o tempo fica sem regra. Fica sem hora.
Ele vira a senhora e vira o senhor,
Ele vira a folha do passarinho, do beija- flor,
Em sinal do amor.
Ele não pede permissão.
Ele simplesmente chega e toma todo o lugar.
Ele existe como se tudo em segundos fosse acabar.
É a estrada do tempo que trouxe você de algum lugar.
Esse tempo brinca do jogo de criança,
Onde a melhor brincadeira é se entregar
No encontro das risadas, embalamos o suave olhar.
E o tempo estende a mão, para vivenciar toda a magia que
Estamos a cantar, eis o mistério e o sentimento
Que muda todo o jeito de se pensar.