terça-feira, 31 de maio de 2011

Incertezas.

A única certeza é que não há certeza,

Simulamos a verdade,

Para não mergulhar no infinito de interrogações

Que supomos ser a nossa existência.

E desculpe se meu sorriso não parecer o mesmo,

É que o brilho dos motivos se apagaram,

E me perdoe se algumas palavras ficaram pela metade,

É que as vezes elas insistem em não sair.

E desculpe se as lágrimas rolaram,

É que sua ausência me dá medo,

E que presença insatisfatória,

Essa de agora eu não mais te querer.

Foram os gritos que abalaram a sua face,

Foi o pranto de choro sem fim,

Que morbidade é essa  entre nos?

Que me recorda tanto a imensidão do deserto dentro de mim,

Entre mão e pés atados

Estou lamentando a falta imensa que te trago como um ponto sem fim.






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