A única certeza é que não há certeza,
Simulamos a verdade,
Para não mergulhar no infinito de interrogações
Que supomos ser a nossa existência.
E desculpe se meu sorriso não parecer o mesmo,
É que o brilho dos motivos se apagaram,
E me perdoe se algumas palavras ficaram pela metade,
É que as vezes elas insistem em não sair.
E desculpe se as lágrimas rolaram,
É que sua ausência me dá medo,
E que presença insatisfatória,
Essa de agora eu não mais te querer.
Foram os gritos que abalaram a sua face,
Foi o pranto de choro sem fim,
Que morbidade é essa entre nos?
Que me recorda tanto a imensidão do deserto dentro de mim,
Entre mão e pés atados
Estou lamentando a falta imensa que te trago como um ponto sem fim.
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