domingo, 11 de setembro de 2011

Sem o Sal

As palavras somem na garganta só existe o nó;

O acalento dos dias, são transformados em lágrimas;

E essas gotas que não param de cair sobre minha face

Perderam-se sem sabor;

Os sentidos já não significam.

E o toque já não se faz compreensivo.

As palavras estão tortas.

O que se escuta não condiz com a sua voz.

E perdida em meio a milhares de rostos alegres;

Ainda parece que não há ninguém;

Ninguém no meu mundo!

Estou vivendo sem os significados.

E assim a vida se perde em vazio.

Seu riso ainda se faz presente na minha memória.

E isso não pode ser bom!

Já que você não esta mais aqui;

Quero viver de sabores, cheiros, e toques.

Já não sinto nem mesmo o fluir do vento;

Quero seguir ao longe, para uma estrada

Contraria da sua, nossos caminhos estão tortos;

Não componho mais os seus desejos;

Então finja que nunca estive aqui,

Volte para sua vida, sensata!



Eu aprenderei a me readaptar!

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