segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dádiva!

Eu tinha medo de te amar, e te amei;
Eu tinha medo de te encontrar, e te encontrei;
Os seus passos ainda fluem na minha mente;
E onde será que posso te encontrar novamente?
Será que no limbo?
Onde as estrelas se estendem para o infinito;
Meus pés estão descalços hoje;
Sentindo a areia fria, me alcançando com o mar;
Gostaria de sentir a brisa dos dias felizes;
Mas seu rosto é moldado de enigmas;
Tentei descobrir...
Mas como um labirinto, perdi- me;
Perdi-me no abismo de te procurar;
E a saudade embala os olhares perdidos;
A espera do milagre de te ter por mais um dia;
Toda marca de tempo deixa na lembrança;
O instante do Adeus;
Mas o meu sorriso não cansa de querer contigo estar;
Se o momento se foi, vivamos o agora!
E por onde estiver meu pensamento estará contigo;
Na brisa dos ventos a vida nos aproximou;
Algum motivo há na nossa chegada, e na sua partida;
E amor se faz em dois, assim é a eterna jornada;
De quem ama e se entrega;
Ainda lembro-me das histórias de estrelas com a janela aberta;
E como em um sopro de vida;
Ainda sinto todo o movimento do tempo;
Pensei em te esquecer;
Mas foi mais forte que eu;
Revirei meus CDs!
Mas me esqueci;
Que o simples fato de te esquecer, é também me esquecer;
Pois quando as almas se encontram dificilmente irão se separar!

Um comentário:

  1. Sem dúvidas um dos poemas mais sinceros que ja escrevi, aqui eu deixo a alma transbordar deste suspiro que existe em mim, procurei o tempo mas ele ainda não chegou pra mim... quem sabe um dia tudo isso se vah... mas enquanto isso não acontece, existe em mim ainda!

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