domingo, 31 de julho de 2011

E NÃO HÁ DE SER NADA

É que os meus olhos só olham para você;

E já faz tempo, que eu não tento outra direção;

Vejo passos cansados, mas ninguém quer o não;

Pra que desistir do sentimento que chegou?

Em meio à madrugada seu sorriso me pegou;

Eu que ainda sou menina;

Meio crente e descrente do amor ;

Mas pra que desistir desse sentimento que me encantou?

Se eu sei que depois da tempestade, um novo dia de sol chegou;

E mais uma vez estou me reerguendo;

Sinto-me formiga no meio da chuva;

Mas sei que não há de ser nada;

Pois sou criança;

E são das nossas lágrimas ressurgem as esperanças;

A esperança de esperar, esse tempo  caminhar;

Com passos de formiga construímos  o telhado com o amanhã;

E será um novo dia;

Se esse tempo que nos mata e nos aproxima;

Mostrar-nos que sempre há um novo tempo;

Para ser, amar e estar;

Novamente.

E ai então, eu que sou tão descrente;

Desse sentimento que me tomou;

Possa de novo acreditar;

Nas assas do destino, e do amor.






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