sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ILUSÃO


O nevoeiro tomou conta de mim, nem consigo compreender como você surgiu das brancas nuvens e desapareceu como fumaça na minha vida, onde você esta? Procuro-te ao redor, mas o que encontro são as minhas próprias pegadas, lembro que entre nós dois soavam palavras de poesia e estas tinham escritas definitivas.
Mas hoje não sei do que se fez nossos momentos, nem mesmos como surgiu nem mesmo como se foi, ainda sangra sua ausência, todo dia é como morrer e renascer para ao lado inverso do sol. Onde estão suas cartas? E o som do violão? Tudo que de fato um dia eu amei esta no abismo.
Em outros olhares respiro sua presença, mas tudo não passa de uma ilusão. Corro léguas e léguas, mas tudo não passou de uma ilusão. Então mais uma vez o inverno chegou para mim, congelando tudo que minha alma cantava, e da rosa só restou espinhos e uma gota de desapego.

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